Clube Naval

SETUBALENSE

Um Século a Formar Campeões

Sobre Nós

O Clube Naval Setubalense surge em 6 de Maio de 1920, graças ao entusiasmo do Cmt. Afonso O’Neill e o Drº Carlos Botelho Moniz, Tenente Silva Escudeiro, Capitão Cassar, João Teixeira e Virgílio de Sant’Ana.

Atualmente com cerca de 6 mil associados, o Clube Naval Setubalense conta nas fileiras com perto de 450 atletas em competição e nas diversas modalidades desportivas, como a natação, o remo, a patinagem artística, o andebol, a ginástica e a vela, tendo também e na vertente de desporto adaptado, as modalidades de remo adaptado e andebol em cadeira de rodas

Breve História do Clube

O Clube Naval Setubalense surge em 6 de Maio de 1920, conta atualmente com 101 anos de história, que teve inicio graças ao entusiasmo de alguma figuras da cidade de Setúbal, desde o Cmt. Afonso O’Neill, ao Drº Carlos Botelho Moniz, ao Tenente Silva Escudeiro, ao Capitão Cassar, ao João Teixeira e ao Virgílio de Sant’Ana. Foram tempos difíceis e pioneiros para a altura, em que o Clube teve a sua sede numa sala provisoriamente cedida pela Associação dos Bombeiros Voluntários.

Porém, as evidentes limitações desta situação, levou a que fossem estabelecidos contactos com a Câmara Municipal de Setúbal, tendo em vista a cedência de um barracão camarário para sede do Clube, o qual se situava em terrenos da autarquia numa zona que é hoje a Praça da República, junto ao Rio.

Em 1921, o crescimento do clube faz nascer a ideia da construção de um hangar junto ao barracão, o qual havia sido, entretanto, cedido pelo município. Obtida a concordância da Câmara Municipal de Setúbal para a realização da obra, teve lugar uma “vacada” na Praça de Touros “Carlos Relvas”, para angariação de receitas, que permitiram acudir às primeiras despesas referentes a construção do referido hangar.

Em 13 de agosto de 1921, foram finalmente aprovados os estatutos do Clube, na altura pelo então Ministro da Marinha. Em 1922, durante as comemorações do Aniversário do Clube e 4 novamente na Praça de Touros da cidade, embora desta feita com uma 3 “tourada”, obtiveram-se as receitas indispensáveis à construção da fase final do hangar, na qual tiveram um papel de relevo os associados Engenheiro Calheiros, Fausto da Paula e Silva, Virgílio de Sant’ana e Emílio Otero.

No ano de 1934 e de acordo com as Comemorações do XIV Aniversário do Clube Naval Setubalense e com a imprensa da época a destacar o Clube pelo seu excelente serviço prestado a comunidade, houve por parte da “Câmara Municipal de Setúbal um maior auxílio ao Clube, apoio esse que teve logo como primeiro apoio a organização do “Campeonato de Remo de Portugal”, que teve a cidade e o Rio Sado como palco.

Evento este que contou com a presença do Presidente da República. No ano seguinte, “quiçá” graças ao impulso proporcionado pela organização deste Campeonato de Remo, batizou-se uma nova embarcação “Shell”, barco que construído e importado de Inglaterra é oferecido ao Clube pela Câmara Municipal de Setúbal. Felizmente, num prazo relativamente curto, chegam ao fim os sobressaltos.

Em 1939 é construído um hangar junto à Doca de Recreio, para o qual transitam os serviços do Clube, substituindo-se assim aquele que a marcha do progresso – as razões da UTILIDADE PÚBLICA – inexoravelmente demoliu. Na sede realizam-se obras, melhorando-a significativamente.

O Clube Naval Setubalense volta assim a beira-rio, para longe do qual o haviam atirado as extensas obras de aterro a cabo do porto, quase oito anos antes.

A partir de 1941, com a anuência da Junta Autónoma do Porto de Setúbal, delimitou-se o espaço destinado ao apoio dos desportos Náuticos em redor da Doca de Recreio, permitindo assim ao Clube Naval Setubalense, ter pela primeira vez, uma perspetiva de futuro com os mínimos de segurança para a prática de modalidades náuticas.

A seção de Remo escreve, entretanto, páginas de glória na história da modalidade a nível nacional. E o Rio Sado foi o “palco” de inúmeras regatas de remo durante as décadas de 1920 a 1960, regatas essas que contavam com a participação de todos os Clubes Nacionais existentes. E retornando então a ano de 1931, em que o começo das obras do porto vem ao encontro das aspirações mais profundas dos Setubalenses embora, paradoxalmente, marque um período difícil na vida do naval. s instalações, sendo substituída pela Junta Autónoma das obras do Porto de Setúbal.

O hangar, que após longos anos de obras no porto se encontra degradado, é reparado e no seu interior constrói-se o primeiro tanque de treino de remadores do Clube, ao mesmo tempo na Avª Luísa Todi é inaugurada a sede. Contudo, o destino volta a pregar das suas partidas, e o barracão cedido pela Câmara Municipal de Setúbal, ao lado do qual se erguia o hangar construído á custa de tanto esforço, sacrifício e dedicação, vão desaparecer, demolidos por razões de UTILIDADE PÚBLICA, á ordem da Junta Autónoma do Porto de Setúbal. Iniciam-se de imediato os contactos com essa entidade para a construção de um novo hangar para o Clube Naval Setubalense, em contrapartida das instalações demolidas, pois a existência do Clube ficou em causa.

Após alguns anos de trabalho e no final da década é inaugurada a nova sede social do Clube. Edifício moderno, dispondo de todas as condições, permitiu o retomar da vida associativa em circunstâncias a que o Clube Naval Setubalense já não estava habituado. barracão á beira-mar até ao hangar construído junto à Doca de Recreio, julgamos ser pacifico o entendimento do que foi longa e desgastante a caminhada que permitiu ao longo dos últimos 82 anos transformar um espaço vazio, singelamente assinalado no terreno, no complexo desportivo, recreativo e social que é hoje o Clube Naval Setubalense.

Somos uma instituição como já foi comprovado estar ao serviço da cidade, dos setubalenses, da região e do país, onde sucessivas gerações se tem formado desportivamente e mais importante do que isso, onde no Clube e através do Clube, têm encontrado linhas de rumo que as norteiam vida fora.

Os terrenos baldios que correspondiam ao espaço delimitado para apoio dos desportos náuticos cerca de 20 anos antes, preenchiam-se assim de valiosos equipamentos desportivos, que o país só se iria habituar a ver de forma mais profunda longos anos depois. Tudo construído pelo Clube Naval Setubalense, graças á visão de alguns à colaboração de todos, e aos inúmeros apoios recebidos da parte das mais diversas entidades. Construídos, também, no pressuposto de que os terrenos de implantação do Clube Naval Setubalense mais não eram do que a justa compensação pelas expropriações e demolições resultantes do processo de construção do porto de setúbal e zona ribeirinha. Finalmente e já nos anos 70 surge o desenvolvimento dos desportos náuticos: o mergulho amador, a motonáutica, a vela de cruzeiro, a pesca desportiva e recreativa.

São cada vez mais os associados do Clube que têm um barco e precisam de um local para o parquear. Novamente com o esforço de todos os navalistas, o perímetro atribuído aos desportos náuticos é vedado com uma vedação adequada, de forma a permitir o estacionamento de centenas de embarcações. Segue-se o alcatroamento de toda essa zona, criando melhores condições de circulação. A sede da Avª Luísa Todi é abandonada, e o Clube Naval Setubalense concentra-se nas instalações junto à Doca de Recreio.

Em 1981, nos termos de decreto-lei nº 460/77 de 7 de novembro, conforme consta do despacho publicado no “Diário da República”, II série, nº 52, de 10 de Março é reconhecido ao Clube Naval Setubalense o estatuto de “PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA”, em diploma conferido e assinado pelo então Primeiro Ministro Francisco Pinto Balsemão.

Para todos os navalistas é um momento muito especial, pois é sem margem para dúvidas o reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo de décadas para a toda comunidade Setubalense e para os seus associados.

As modalidades desportivas que acompanharam o Clube desde a sua fundação foram o Remo e a Vela.

Clube Naval Stubalense

A porta de Acesso ao Mar

Desporto e bem estar num dos mais belos locais do mundo

Clube Naval Stubalense

A porta de Acesso ao Mar

Desporto e bem estar num dos mais belos locais do mundo

Serviços

Os nossos serviços

 (Embarcações de Náutica de Recreio)

  • Serviço de Grua – Grua Fixa (Içar e Arrear embarcações)
  • Utilização de Rampa – Avenças de Rampa ( somente embarcações até 5 metros de comprimento)
  • Parqueamento (Ano inteiro / Dia / Sazonal – Terra)
  • Parqueamento de Atrelados – Terra
  • Utilização de Bóias – Doca de Recreio do Clube
  • Serviços de Manutenção ( utilização de cavaletes, água e energia elétrica)

Abertura de Inscrições Ancoradouros de Recreio / Porto de Setúbal – Clube Naval Setubalense _ Ano de 2025

 

Eventos no Rio Sado 

Os sócios do Clube Naval Setubalense e as escolas do distrito, podem realizar visitas/eventos no rio Sado a bordo do Hiate de Setúbal.

O Hiate de Setúbal, originário da Holanda, surge em Portugal no início do século XVII. Navio de carga dotado de uma nova geometria de mastros e velas pode dizer-se que é fruto da relações comerciais entre os dois países.

O Sal de Setúbal, dotado da particularidade única de branquear o peixe em processo de salga, era um produto muito procurado pelos países do norte da Europa.

O seu papel é pois fundamental no aparecimento do Hiate de Setúbal nas costas portuguesas.

 

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Para se perceber a importância deste tipo de embarcação na nossa navegação comercial, basta referir que em 1864 os Hiates representavam mais de 50% da tonelagem dos navios de arqueação inferior a 100m3 da frota mercante portuguesa, chegando essa percentagem a atingir os 95% no Porto de Setúbal.

Esta embarcação manteve-se a navegar, servindo os 40 portos fluviais do Rio Sado, até 1970. O Clube Naval Setubalense, percebendo a profunda ligação histórica e cultural do Hiate de Setúbal às populações ribeirinhas ao rio e ao estuário do Sado, decidiu em 1993 recuperar esta embarcação que foi suporte importante do desenvolvimento económico da região.

Projetado com base em desenhos existentes no Museu da Marinha e executado de uma forma rigorosa, o atual Hiate de Setúbal é uma cópia fiel desse incansável navio, que, intrépido, enfrentava também mares bravos, muito diferentes das clamas e azuis águas do Rio Sado.

Hoje, o Hiate de Setúbal voltou a ser uma realidade palpável, navegando já, não ao serviço da mercancia, mas como embarcação escola do Clube Naval Setubalense e também como embarcação de lazer preparada para a realização de cruzeiros que permitem admirar as belezas do Parque Natural da Arrábida e Reserva Natural do Estuário do Sado.

Preçário:

 Custo para sócios do CNS

  • Período de 2/3 horas 400,00 Euros
  • Dia completo 5/6 horas 625,00 Euros
    Custo para Escolas
  • Período de 2/3 horas 275,00 Euros
  • Dia completo 5/6 horas 490,00 Euros
  • Sinal de 50Euros (pelo período de 3 horas) e 100Euros (pelo dia completo), não reembolsável em caso de desistência.
  • Percurso efectuado: De acordo com as condições climatéricas e de maré.
    Número máximo de pessoas: 36

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